A nova versão do Google Earth, que acaba de estrear, inclui imagens em 3D da topografia dos oceanos – o Google Ocean – e também de Marte.
Os dados sobre a profundidade das águas foram cedidos por parceiros, como a Marinha dos Estados Unidos, e recriados em formato tridimensional, uma vez que não existem fotos dessas áreas. A coleta de informações ocorre por meio de um sistema de medição conhecido como batimetria, que envia ondas sonoras em direção ao fundo e, depois, cronometra o tempo de retorno do eco.
Outra novidade do programa são as imagens históricas. Dá para ver fotos de satélite de uma mesma região ao longo de vários anos. O recurso permite conferir, por exemplo, como era Nova Orleans antes do furacão Katrina e como a cidade ficou depois do desastre. Também é possível ver a Amazônia em 1975 e observar a área da Ponte Estaiada, em São Paulo, antes e depois da sua construção.
Quem estiver cansado de explorar a Terra pode acessar Marte em 3D, com camadas relacionadas recheadas de informações de sondas que estiveram por lá. Dados da Nasa explicam cada cratera do Planeta Vermelho. Pode-se também ver o local de pouso dos equipamentos enviados por missões americanas e russas.
A nova versão do programa também passou a suportar exportação de dados de GPS, que antes só era possível por meio das versões pagas (Plus, que foi descontinuada, e Pro) ou de aplicativos externos. Foi incluída também uma ferramenta que permite a gravação de áudio associada a pontos de interesse, para facilitar a criação de tour guiados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário