Passamos horas infinitas a olhar para ele e nem nos apercebemos que um monitor mal configurado pode estar a “ferir” a nossa visão, e para além disso pode não estar a reproduzir de forma fiel aquilo que é apresentado no ecran.
Basta apenas perder alguns minutos e nem precisa de gastar dinheiro para o fazer, excelente não é ???
E então já se sente motivado agora a fazê-lo ? Preparado ? Então mãos à obra.
Para se dar inicio a uma configuração como deve de ser, deveremos iniciar apenas após o monitor estar a trabalhar alguns minutos, meia hora é mais que suficiente, alinhe o ecran com a posição que pretende de forma a evitar reflexos de sol e luzes, e brilhos, aproveite igualmente para reduzir a quantidade de luz ambiente na sala.
Comece por optimizando de seguida a resolução (800x600, 1024x768, etc...), a profundidade de cor (16bits, 24bits, 32bits) e a frequência de actualização (refresh-rate : 60Hertz,70Hertz, etc...) no seu sistema operativo Windows (para tal clique em Iniciar > Painel de Control > Visualização).
Outra fase muito importante da configuração de um monitor é conhecer a fundo os controlos que estão disponíveis no monitor, sendo que a grande maioria possui a possibilidade de configurar a temperatura de cor, brilho e o contraste.
Temperatura de cor – A luz branca que é apresentada no ecran não é um branco puro, varia entre o branco azulado e a branco avermelhado. A temperatura de cor que deve ser escolhida deve ser o ponto deste espectro mais agradável ao seu olho. Provavelmente, seu monitor vem de fábrica ajustado em 9300 K, que tem propensão ao tom azul. Mas muita gente prefere os tons “mais quentes” de 6500 K. O número da “temperatura” refere-se à cor da luz emitida por um objecto ideal aquecido para a temperatura determinada em graus kelvin – vermelho quente, branco quente, azul quente e assim por diante.
Brilho e contraste – Para configurar ou ajustar as opções, é necessário a presença de modelos de teste de calibragem. Muitos profissionais que estão relacionados com artes gráficas utilizam o Displaymate (www.displaymate.com), programa que fornece diagnóstico, modelos e instruções de calibragem excelentes. O Displaymate custa cerca 69 dólares por download. No entanto pode obter uma versão de teste do Displaymate, que oferece os modelos necessários para uma calibragem básica (software em inglês).
A configuração de brilho, na verdade, controla a escuridão – ou se quisermos o ponto preto – do monitor. Configure-o para baixo e os matizes de cinza escuros vão aparecer pretos; configure altos demais e os pretos mais escuros vão aparecer cinzas. Com esta tabela de tons de cinza reduza o brilho até as duas últimas matrizes na tabela fiquem pretos e depois, aumente a configuração até a primeira matriz de cinza surgir ao lado da área de preto puro (a 1ª).
Depois de definir o seu ponto preto, ajuste o contraste do monitor – que, na realidade, define o brilho. Escolha uma configuração que ache agradável aos seus olhos. Mais brilho nem sempre é o melhor. Configurações de contraste demasiado altas podem causar borrões em alguns monitores CRT, bem como contribuir para aumentar o cansaço ocular.
Gama – Esta configuração é uma correção elétrica do sinal de vídeo que ajusta o brilho de meios-tons para criar imagens mais realistas. Reajuste o gama através do próprio software da placa gráfica ou de outros programas desenhados para esse efeito (Adobe Gama, por exemplo).
Perfis de cor – O vermelho que a impressora imprime talvez seja muito diferente do vermelho que é apresentado pela sua placa gráfica ou por aquilo que o seu scanner captura. Para coordenar cores em equipamentos gráficos diferentes, o Windows usa perfis de cor International Color Consortium (ICC), que servem como uma espécie de língua franca da cor. Cada dispositivo precisa do seu perfil específico. Para ver se possui todos os perfis de que necessita no seu sistema, clique com o botão direito do mouse no Desktop, escolha Propriedades, clique em Configurações/Avançadas e procure sob Gerenciamento de Cores.
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