Só se falava no iPhone, o que acabou ofuscando o outro grande lançamento do ano: a Microsoft, finalmente, colocou no mercado o Windows Vista - primeira grande atualização de seu sistema operacional desde o Windows XP, de 2001.
Ao contrário do iPhone, que instantaneamente virou um sonho de consumo, o Vista chegou causando polêmica. A imprensa especializada fez duras críticas ao sistema, considerado lento e problemático. E os usuários concordaram: surgiu, até, um movimento de pessoas que estão voltando ao Windows XP.
E não foi só isso. O Linux e o Macintosh, maiores rivais da Microsoft, também avançaram. No Brasil, o Linux já tem cerca de 20% do mercado de PCs, e a Apple está crescendo: com preços mais baixos, os computadores da maçã vão deixando de ser artigos de luxo.
Mas, para a Microsoft, o Vista foi muito bom: em 2007, a empresa teve faturamento e lucro recordes - graças ao novo Windows e à versão 2007 do pacote de programas Office. Que, ao contrário do Vista, trouxe boas novidades e foi sucesso de público e crítica.
O iPhone foi apresentado em janeiro, mas só chegou às lojas no final de junho - e, mesmo assim, apenas nos EUA. Isso atiçou a curiosidade dos hackers de todo o mundo, que começaram a procurar um jeito de “desbloquear” o iPhone - ou seja, habilitá-lo para uso com qualquer operadora de celular, de qualquer país. E não demorou muito: como a reportagem revelou em primeira mão, em agosto já surgiam os primeiros iPhones destravados no Brasil.
A Apple não gostou, e lançou uma atualização que, caso instalada pelo usuário, estragava os iPhones ‘irregulares’. Os hackers reagiram, detonando uma corrida armamentista sem fim - pois, até hoje, não há uma definição quanto ao lançamento oficial do iPhone no País.
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