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11 de jan. de 2009

Bittencourt Project: “Brainworms I”

Com o Angra desaparecido na cena, seus integrantes (ou ex-integrantes) têm se virado com novas bandas, projetos e discos solo. O guitarrista Rafael Bittencourt foi um dos apostaram no último item e se lançou também como vocalista em “Brainworms I”, estréia da sua nova empreitada, o Bittencourt Project.

Responsável por grande parte das melhores melodias e letras do Angra, não dá para negar que Rafael Bittencourt é um músico de talento. E, embora seu álbum solo tenha momentos marcantes como a trinca de abertura “Dedicate My Soul”, “Holding Back The Fire” e “Torment Of Fate”, o repertório não se sustenta totalmente.

Os ‘riffs’ de “Brainworms I” são um tanto quanto genéricos e, mesmo que Rafael tenha se revelado um bom vocalista, algumas interpretações ainda ficam devendo ou em emoção ou em potência, colocando em risco as linhas de voz.

Quando tudo já está bem enjoativo, chega “O Pastor”, uma grata surpresa e que dá um novo ânimo para a parte final do álbum. Trata-se de uma versão metálica para a bela canção do grupo português Madredeus e Bittencourt se sai bem cantando de forma mais agressiva. Logo em seguida, as boas instrumentais “Comendo Melancia” - conhecida já do público que acompanha o guitarrista - e a acústica “Primeiro Amor”.

No encerramento, a inexplicável “Nacib Véio”, que tem uma sonoridade interessante e letra com palavras e frases aleatórias (espero que sejam!) em português, mas que se encaixam perfeitamente na métrica da música. Coitado do gringo que tentar traduzi-la.

Junto com o músico no projeto estão velhos conhecidos como o baixista Felipe Andreoli, o guitarrista Kiko Loureiro - que aqui toca piano - o baterista Ricardo Confessori (quem diria!) entre outros. No fim das contas, “Brainworms I” é um bom álbum, com uma pegada diferente do Angra e que Rafaerl Bittencourt pode explorar ainda mais no futuro.

Via Rock On Line

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